Um dia serei grande.
Aprenderei o canto das aves,
e voarei com elas.
Um dia vou saber distinguir
o certo do errado
o bom o mau,
a ironia do destino.
Um dia, vou escutar a voz da consciência
vou deixá-la falar
e não dar razão ao coração.
No dia em que for grande
terei atenção ao que me dizem,
aos gestos que me fazem,
aos olhares enternecidos.
Um dia, vou olhar à minha volta
vou ver que o que passou
não passa disso mesmo:
de um passado.
Um dia vou sorrir para tudo o que foi
Vou sorrir para tudo o que é
Vou sorrir para o que virá e o que será.
Um dia, eu serei forte
para aguentar mágoas,
para enfrentar desafios
para vencer barreiras.
Um dia quero não olhar para trás
Não quero passados mas futuros
Não quero recordações mas sonhos.
Por enquanto
tento apenas
ser feliz.
"Acredito que a verdade reside muito mais vezes no silêncio do que nas palavras, por mais belas e justas que sejam..."
domingo, 21 de março de 2010
sexta-feira, 12 de março de 2010
EU por TI
Eu por ti
acertaria o meu passo ao teu caminhar.
Eu por ti,
o teu problema arcaria sobre mim
e abraçaria o horizonte
que trazes dentro do teu olhar.
Eu por ti,
buscar-te-ia no mar da tua solidão.
Eu por ti,
te encontraria no grito dos teus porquês,
não pensando às minhas decisões
e aos meus critérios se falas tu.
Eu por ti,
palpitaria pelos teus desejos.
Eu por ti,
daria voz às tuas mil razões.
Eu por ti, eu por ti,
perder-me-ia no teu pranto,
cantaria o teu próprio canto,
que esta força em mim,
deixaria a ti primeiro
colher a flor do meu jardim.
Eu por ti,
faria ecoar no meu peito a voz da tua dor.
Eu por ti,
suportaria a tua fragilidade
e ancorar-te-ia à minha mão
se fosses arrastado na maré...
Eu por ti,
faria minha a angústia que vive em ti.
Eu por ti,
entregaria os meus trunfos à tua mão;
e por ti sentiria a saudade
pelo fragor da terra que deixaste...
Eu por ti,
palpitaria pelos teus desejos.
Eu por ti,
daria voz às tuas mil razões.
Eu por ti, eu por ti,
seria o eco do teu canto,
na apatia e na alegria,
que esta força em mim,
deixaria a ti primeiro
colher a flor do meu jardim.
Música: Movimento dos Focolares
Letra: Movimento dos Focolares
acertaria o meu passo ao teu caminhar.
Eu por ti,
o teu problema arcaria sobre mim
e abraçaria o horizonte
que trazes dentro do teu olhar.
Eu por ti,
buscar-te-ia no mar da tua solidão.
Eu por ti,
te encontraria no grito dos teus porquês,
não pensando às minhas decisões
e aos meus critérios se falas tu.
Eu por ti,
palpitaria pelos teus desejos.
Eu por ti,
daria voz às tuas mil razões.
Eu por ti, eu por ti,
perder-me-ia no teu pranto,
cantaria o teu próprio canto,
que esta força em mim,
deixaria a ti primeiro
colher a flor do meu jardim.
Eu por ti,
faria ecoar no meu peito a voz da tua dor.
Eu por ti,
suportaria a tua fragilidade
e ancorar-te-ia à minha mão
se fosses arrastado na maré...
Eu por ti,
faria minha a angústia que vive em ti.
Eu por ti,
entregaria os meus trunfos à tua mão;
e por ti sentiria a saudade
pelo fragor da terra que deixaste...
Eu por ti,
palpitaria pelos teus desejos.
Eu por ti,
daria voz às tuas mil razões.
Eu por ti, eu por ti,
seria o eco do teu canto,
na apatia e na alegria,
que esta força em mim,
deixaria a ti primeiro
colher a flor do meu jardim.
Música: Movimento dos Focolares
Letra: Movimento dos Focolares
quarta-feira, 3 de março de 2010
Este é o poema do amor.
Obrigada Inês por contribuires para a riqueza deste espacinho que tem tanto de mim <3
O poema que o poeta propositadamente escreveu
só para falar de amor,
de amor,
de amor,
de amor,
para repetir muitas vezes amor,
amor,
amor,
amor.
Para que um dia, quando o Cérebro Electrónico
contar as palavras que o poeta escreveu,
tantos que,
tantos se,
tantos lhe,
tantos tu,
tantos ela,
tantos eu,
conclua que a palavra que o poeta mais vezes escreveu
foi amor,
amor,
amor.
Este é o poema do amor.
O poema que o poeta propositadamente escreveu
só para falar de amor,
de amor,
de amor,
de amor,
para repetir muitas vezes amor,
amor,
amor,
amor.
Para que um dia, quando o Cérebro Electrónico
contar as palavras que o poeta escreveu,
tantos que,
tantos se,
tantos lhe,
tantos tu,
tantos ela,
tantos eu,
conclua que a palavra que o poeta mais vezes escreveu
foi amor,
amor,
amor.
Este é o poema do amor.
António Gedeão
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