segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Je te veux encore, je te veux!

Talvez não tenhamos dado tudo um pelo outro. 
Talvez faltasse alguma coisa. E faltava.
Ambos erramos. Não fui eu, não foste tu. Fomos os dois.
Mas o sentimento, ainda permanece, e irá permanecer. 
E eu ainda te sinto nos meus braços, no embalar duma música doce. 
Acordada, sonho um mundo que não é o que vivo, mas que me faz feliz. Ou talvez triste. 
Uma parte de mim ficou perdida por aí, talvez se tenha ido esconder debaixo dos lençóis a chorar agarrada à almofada. 
A palavra sorriso, essa foi desvanecendo e ficou tão triste como eu. 
Não te vou esquecer, não posso esquecer cada momento que te dei, que me deste, que foi nosso... és demasiado importante para mim. És e serás. 
Não queria que assim fosse. Foste assim desse jeito. 
Mais uma vez, vou fechar a gaveta. Não totalmente. Vou fechar mas não trancar. 
Como se apenas de uma despedida sem demora se se tratasse. Ainda te espero no silêncio do meu quarto, talvez um sinal teu.
Enquanto isso, vou lembrando aqueles dias em que o teu olhar era doce e sereno, e tinha um canto de ave escondida com vontade de voar. 

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