domingo, 13 de dezembro de 2009

Sentir? Sinta quem lê...

E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.

Se houve algum dia em que me apeteceu correr para ti e dizer-te o quão és para mim, esse dia é hoje. Vejo-me sozinha numa estrada sem fim, a correr sem chegar a lado algum... E vejo-te a ti lá ao fundo de braços abertos. Como tantas vezes corri, em sonhos de mistura com realidade. Não demores, não demores... é a única coisa que, mesmo não dizendo com palavras eu te peço. Aquela sensação de vazio que eu não gosto, que eu detesto, quer invadir-me as entranhas. Quer fazer-me chorar. Mas eu não vou deixar que ela entre. Não! Eu vou esperar com um sorriso tão aberto como da primeira vez, aquele que tu sabes, daquela manhã tão azul como a cor da minha camisola. O tempo que for preciso porque me és tão importante, e não chegam advérbios nem hipérboles nem adjectivos para te comparar. Não consigo deixar aqui o que significas, desculpa. Os gestos dizem muito mais que mil palavras. Sempre assim foi. Dou-te o que precisares, sempre sempre estarei aqui. Porque, embora não aches, tu dás muito mais daquilo que pensas. E esse olhar que eu adoro e é tão meu enche-me o coração de todas as vezes em que estás por perto. Gosto... de quando me falas nem que seja só com esse teu olhar.
E eu vou estar aqui a esperar-te. Prometo! Eu, tal como tu, também sei abrir os braços.

Je veux seulement que tu choisisses bien. <3

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